terça-feira, 11 de maio de 2010

Proposta 3 - Relatório Cor

Color, dizia o latino na antiga Roma, para expressar o que nós hoje chamamos de cor e que nos transmite uma sensação visual que nos oferece a natureza através dos raios de luz irradiados no nosso planeta” (FARINA, 1986).


A cor é uma onda luminosa, um raio de luz branca que atravessa os nosso olhos.

Nas artes visuais, a cor não é apenas um elemento decorativo ou estético. É o fundamento da expressão. Está ligada à expressão de valores sensuais e espirituais.

Também assim o é na realidade.

Se abrirmos os olhos conscientemente ao mundo que nos rodeia, reparamos que vivemos mergulhados num cromatismo intenso.

Embora para nós isso não seja evidente, a verdade é que no nosso dia-a-dia somos extremamente dependentes das cores.

O objectivo deste trabalho foi precisamente mostrar a importância que a cor assume no nosso dia-a-dia enquanto elemento identificativo.

A cor ajuda-nos a identificar grande parte dos objectos do nosso quotidiano, e quando algo muda é para nós algo de extraordinário ou chocante. A cor define o que sentimos em relação ao que nos rodeia e a maneira como agimos perante determinadas situações.

Utilizemos a fruta como exemplo. Quando vemos, por exemplo, uma laranja cor-de-laranja (como o próprio nome indica – e demonstra mais uma vez esta dependência) é-nos familiar e absolutamente normal. Se virmos exactamente a mesma laranja e ela estiver azul, não a identificamos sequer como uma laranja, à primeira vista.

Se esta for verde, saberemos imediatamente que não a devemos sequer abrir porque ainda será demasiado amarga para se comer. Pode até não ser verdade, mas é o que associamos à cor da laranja.

Se virmos uma maçã vermelhinha, ser-nos-á agradável à vista, apetitosa. Se esta tiver traços escuros provavelmente chegaremos à conclusão de que já estará podre, e perdemos imediatamente a vontade de a comer.

Outro exemplo é o dos símbolos, como os clubes de futebol ou países. Se as cores forem alteradas, podemos identificar na mesma a que clube ou país pertencem (ou não, de todo) mas demoramos o dobro do tempo.

Com os sinais de trânsito não é muito diferente. Com a cor vermelha ou azul, mais “sérias”, fortes e sóbrias, entende-se que são para ser levados a sério. No entanto, se de repente estes nos surgissem pintados com cores como amarelo ou rosa-choque não despertaria de todo a mesma acção responsável. Tornar-se-ia até ridículo.

Com a experiência do STOP, por exemplo, vemos que o sinal pintado de uma cor tão escura e morta como o roxo não tem de todo o mesmo impacto que o vermelho. No entanto, se o conjugarmos com o amarelo, uma cor vivaça, causa um impacto completamente diferente e apela mesmo ao sentido de perigo.

Mas o maior exemplo da cor como elemento identificativo, baseado na mais simples transformação, foi feito com uma fotografia do meio académico.

As cores, na identificação das faculdades, é sempre muito importante em praticamente todos os eventos académicos. Olhando para a fotografia identificamos a imediatamente o Azul de Letras. Se fosse a preto e branco, seriam só mais alguns finalistas no meio de tantos outros.