sexta-feira, 30 de abril de 2010

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Proposta 3 - Experiências de cor.

Com plano de fundo ou a "rasgar" o plano?

O homer caucasiano.

Homer assustado. E... enjoado?

Family - african - Guy


Margie - smurf.


Bad - african - Stewie

Proposta 3 - A teoria da cor.

Psicologia das Cores

Na cultura ocidental, as cores podem ter alguns significados, alguns estudiosos afirmam que podem provocar lembranças e sensações às pessoas.



Cinza: elegância, humildade, respeito, reverência, sutileza;
Vermelho: paixão, força, energia, amor, liderança, masculinidade, alegria (China), perigo, fogo, raiva, revolução, "pare";

Azul: harmonia, confidência, conservadorismo, austeridade, monotonia, dependência, tecnologia, liberdade, saúde;


Ciano: tranquilidade, paz, sossego, limpeza, frescor;


Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, riqueza, dinheiro, boa sorte, ciúmes, ganância, esperança;


Roxo: velocidade, concentração, otimismo, alegria, felicidade, idealismo, riqueza (ouro), fraqueza, dinheiro;


Magenta: luxúria, sofisticação, sensualidade, feminilidade, desejo;


Violeta: espiritualidade, criatividade, realeza, sabedoria, resplandecência, dor;


Alaranjado: energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo, ludismo;


Branco: pureza, inocência, reverência, paz, simplicidade, esterilidade, rendição;


Preto: poder, modernidade, sofisticação, formalidade, morte, medo, anonimato, raiva, mistério, azar;


Castanho: sólido, seguro, calmo, natureza, rústico, estabilidade, estagnação, peso, aspereza.

Proposta 3 - A cor.

Na proposta 3 é suposto "abordarmos a cor".

"As cores são a língua materna do subconsciente."
JUNG, Carl

Basicamente, tem por objectivo o entendimento da cor, seja como elemento identificativo, caracterizante, avaliador...
Para isso, devemos alterar cores de imagens que tomamos como standardizadas e alterar-lhes a cor, medindo o efeito que isso pode provocar.

Comecei por fazer alguma pesquisa.









domingo, 18 de abril de 2010

Proposta 2 - Álvaro de Campos

Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r-r eterno.

Orte espasmo retido dos maquinismos em fúria!



Álvaro de Campos surge quando “sente um impulso para escrever”.
Para Campos a sensação é tudo. O sensacionismo torna a sensação a realidade da vida e a base da arte. É quem melhor procura a totalização das sensações, “sentir tudo de todas as maneiras”.
Há a vontade de ultrapassar o próprio limite de todas as sensações, numa vertigem insaciável.
Depois de exaltar a beleza da força e da máquina por oposição à beleza tradicionalmente concebida, a poesia de Campos revela um pessimismo agónico, a dissolução do eu, a angústia existencial e uma nostalgia da infância perdida.
A sua procura da chave do ser e da inteligência do mundo torna-se desesperante.
É o mais moderno dos heterónimos de Fernando Pessoa. O seu drama caracteriza-se por um apelo dilacerante entre o amor do mundo e da humanidade, uma frustração total feita Ade incapacidade de unificar em si pensamento e sentimento, mundo exterior e mundo interior.
Numa linguagem em estilo torrencial, nervoso e exuberante, com marcas de oralidade, expressa o mundo do progresso técnico.
É na máquina irracional e exterior, que se projectam os sonhos e desejos do poeta.
Campos busca exprimir a energia ou a força que se manifesta na vida.

Proposta 2 - Ricardo Reis

Ser-me-às suave à memória, lembrando-te assim à beira-rio
pagã triste e com flores no regaço.


Ricardo Reis é um dos três heterónimos mais conhecidos de Fernando Pessoa, tendo sido imaginado de relance pelo poeta em 1912 quando lhe veio à ideia escrever uns poemas de índole pagã. Nasceu no Porto, estudou num colégio de jesuítas, formou-se em medicina e, por ser monárquico, expatriou-se espontaneamente desde 1919, indo viver no Brasil. Era latinista por formação clássica e semi-helenista por auto didactismo. Na sua biografia não consta a sua morte.
Reis, também discípulo de Caeiro, admira a serenidade e a calma com que este encara a vida, por isso, inspirado pela clareza, pelo equilíbrio e ordem do seu espírito clássico greco-latino, procura atingir a paz e o equilíbrio sem sofrer, através da autodisciplina.
A sua poesia é constituída por muitas alusões mitológicas, com uma linguagem culta e precisa, sem qualquer espontaneidade.
Defende, sobretudo, a busca de uma felicidade relativa alcançada pela indiferença à perturbação.
Está sempre presente a tentativa de iludir o sofrimento resultante da consciência aguda da precariedade da vida, do fluir contínuo do tempo e da fatalidade da morte, através do sorriso, do vinho e das flores.
A filosofia de Ricardo Reis é a de um epicurismo triste, pois defende o prazer do momento, o carpe diem, como caminho da felicidade, mas sem ceder aos impulsos dos instintos. Apesar deste prazer que procura e da felicidade que deseja alcançar, considera que nunca se consegue a verdadeira calma e tranquilidade – ataraxia.

Proposta 2 - Alberto Caeiro

Tristes das almas humanas, que põem tudo em ordem,
Que traçam linhas de coisa a coisa,
Que põem letreiros com nomes nas árvores absolutamente reais,
E desenham paralelos de latitude e longitude
Sobre a própria terra inocente e mais verde e florida que isso!


Alberto Caeiro é um simples “guardador de rebanhos”, que só se importa em ver de forma objectiva e natural a realidade com a qual contacta a todo o momento.
Constrói uma poesia de sensações, apreciando-as como boas para serem naturais. Para ele, o pensamento apenas falsifica o que os sentidos captam. É um sensacionista que vive aderindo espontaneamente às coisas e procura gozá-las com preocupada e alegre sensualidade.

Mestre de Pessoa e dos outros heterónimos, Caeiro dá especial importância ao acto de ver.
Passeando e observando o Mundo, personifica o sonho da reconciliação com o universo, com a harmonia pagã e primitiva da natureza. Ele ama a natureza.
São poemas que, num tom moderado, advogam uma síntese de calma e de movimento num presente que se actualiza e objectiva o desacordo entre o que se pensa e a vida acontece.
O ”puro sentir”, nomeadamente através da visão, constitui a verdadeira vida para Caeiro, que saúda o breve e transitório, pois na Natureza tudo muda.
Alberto Caeiro é o poeta da simplicidade completa e da clareza total. Este não se preocupa com o trabalho formal do poema. Dá primazia ao verso livre e à métrica irregular.